Ao escolher uma profissão, as pessoas levam em consideração o que gostam de fazer. Isto é lógico, mas nem sempre deve ser considerada uma verdade incondicional.
Algumas pessoas fogem de ciências contábeis porque não gostam de matemática. Será que o nível de conhecimento em matemática que um contador deve ter é tão alto assim? Será que precisa saber limite e derivada?
O problema de gostar ou não de uma determinada disciplina, está diretamente ligado ao compreender, ou não, o seu conteúdo. Se você faltou a aula sobre a soma, terá dificuldades para entender a multiplicação.
O princípio é muito simples: ninguém gosta das coisas que não entende. O candidato vai até o site de uma universidade e procura o curso que deseja fazer. Abre a apresentação do curso e chega ao conteúdo programático. Começa a ler a relação das disciplinas que compõem o curso e encontra uma matéria que não gosta. E muda de curso, e vai mudando de curso toda vez que encontra uma disciplina que não agrada.
Como ele não compreende o que significam os complicados nomes das matérias, ele já não gosta. O problema não está em entender ou não o significado dos nomes, mas na fuga das coisas que não ele não tem domínio.
Buscar o entendimento das coisas significa compreender a essência de um curso e qual o objetivo a ser alcançado na sua conclusão. Não fuja do que você não gosta, tente compreender onde pode ser aplicado.
Por um acaso, no vestibular, você só vai responder questões que gosta?
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