Uma das ideias para a criação do novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é estimular a migração interna em universidades públicas do nosso país. Dar a oportunidade de um estudante baiano estudar em Brasília e de um gaúcho cursar a universidade do Rio de Janeiro.
Uma das alegações do MEC (Ministério da Educação e Cultura) é que nos Estados Unidos a migração é de, aproximadamente, 20% e no Brasil esse número é de 1%. E isso deve ser muito importante, um monte de gente andando pelo país deve ser importante para a educação.
Não entendi porque é necessário aumentar a migração, mas quem sou eu pra entender isso?
Em diversas universidades federais a relação de livros de leitura obrigatória contém títulos regionais, que se destinam, discretamente, a dar mais oportunidades aos estudantes de sua região.
Então o ministro quer a migração e os reitores de universidades públicas querem reservar vagas, através de cotas regionais, para evitar que as faculdades sejam invadidas por estudantes residentes em outros estados. A situação é que o aluno poderá, através da sua pontuação na prova do novo Enem, escolher a instituição em que quer estudar.
A proposta deverá ser avaliada pela ANDIFES (Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior).
Começou o problema: "O ministro quer que o estudante ande e os reitores querem que o aluno fique parado.
Vai uma pergunta multidisciplinar?Na questão acima, responda quem deve levar a porrada?
a) o ministro
b) os reitores
c) o estudante
Quem acertar ganha um doce!
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